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Site do autor: https://lucasfortaleza.com | Transtornos mentais atingem uma boa parte da população geral, em especial os mais jovens. Muitos estudantes universitários desenvolvem problemas psicológicos na faculdade. Evidências sugerem que cerca de 15 a 30% deles apresentarão algum transtorno mental durante sua formação. Apesar disso, poucos procuram tratamento especializado, seja por não saberem que possuem um problema de saúde ou por conta de estigmas a respeito de transtornos mentais.
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Site do autor: https://lucasfortaleza.com | Depressão, ansiedade e estresse são problemas de saúde mental bastante comuns. Resultam de uma interação entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. Em quadros mais leves, o funcionamento pode até aparentar estar dentro da normalidade, apenas exigindo um esforço maior para a realização das mesmas atividades. Já em quadros mais graves, o comprometimento psíquico costuma levar a prejuízos acadêmicos, sociais e a outros aspectos da vida da pessoa.
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Site do autor: https://lucasfortaleza.com | Diversos fatores acadêmicos podem contribuir para o adoecimento psíquico, como forte cobrança de si e de professores, insegurança quanto às próprias habilidades, carga horária intensa e exposição frequente a sofrimento e morte. As variáveis individuais mais associadas são sexo feminino, insônia e sedentarismo. Estudantes de medicina apresentam altas taxas de transtornos mentais. A maioria desses, porém, não busca ajuda profissional espontaneamente. Aplicativos para smartphone podem ser um recurso útil para complementar as estratégias de promoção à saúde mental nas universidades.
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Site do autor: https://lucasfortaleza.com | Objetivo: Investigar violência sexual (VS) (incluindo vida adulta) como um preditor do diagnóstico, do quadro clínico e do prognóstico do transtorno da personalidade borderline (TPB). Métodos: Os estudos foram identificados pesquisando-se as seguintes palavras-chave em 3 bancos de dados internacionais: “borderline personality disorder” OU “borderline disorder” E “sexual abuse” OU “sexual violence” OU “sexual victimization” OU “sexual assault” OU “rape". Quarenta artigos preencheram os critérios de elegibilidade. Resultados: Violência sexual infantil (VSI) foi um fator de risco relevante para TPB. As taxas de violência sexual na maioridade (VSM) foram significativamente maiores em pacientes com TPB em comparação com outros transtornos da personalidade (TPs). História de VS predisse um quadro clínico mais grave e um pior prognóstico. Suicidalidade tem a evidência mais consistente. A gravidade da VSI parece exercer um efeito cumulativo sobre tentativas de suicídio. Conclusão: No geral, VS desempenhou um papel importante no diagnóstico, no quadro clínico e no prognóstico do TPB, particularmente em mulheres. Apesar da magnitude de pesquisas nessa área, ainda há muito a ser esclarecido.
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